quarta-feira, 2 de outubro de 2019

EXPOSIÇÃO MULTIMÍDIA ITINERANTE TECNO BARCA III NO MUSEU SACACA EM MACAPÁ/AP








Apresentação


A exposição é fruto da  RESIDÊNCIA ARTÍSTICA TECNO BARCA III ocorrida em julho de 2019 no Arquipélago do Bailique (entre o oceano atlântico e o rio amazonas no litoral do Amapá), onde 16 artistas visuais, cênicos e audio visuais residiram por 12 dias na região promovendo intercâmbios criativos, ações coletivas e navegação de uma exposição "work in progress" em um barco aportando nas comunidades: Vila Progresso, Jaranduba, Buritizal, Carneiro, Igarapé do Meio, São Pedro e Arraiol.    


Artistas do TECNO BARCA III

Adalton Baía (AP)
Bia Medeiros (RJ)
David Limaverde (CE)
Dig Ferreira (DF)
Ierê Papá (DF)
Ítala Ísis (BA)
Luan Macêdo (AP)
Natália Lobo (AP)
Napoleão Guedes (AP)
Raphael Brito (MA)
Rayane Penha (AP)
Renato Vallone (RJ)
Rodrigo Abreu (RJ)
Sarah Marques (MG)
Sereia Caranguejo (AP)
Wellington Dias (AP)


Performances

* Retomada
Artistas: Natália Lobo, Benedita Alves, Luciana Rodrigues, Dani Tavares, Merlane Tiriyó e Rayane Penha
Dia 12/10/19
Local: do Museu Sacaca até terreno baldio 


* Performance do artista Napoleão Guedes
Dia 18/10/19
Horário: 14h
Local: Museu Sacaca


* Performance da artista Sereia Caranguejo
Dia: 23/10/19
Horário: 15h
Local: Caminhada do Museu Sacaca até a orla de Macapá


* Do (AÇÃO) de mim e de Ti (II)
Artista: Marina Beckman
Dia: 25/10/19
Horário: 16h
Local: em frente a lagoa, no barco do Museu Sacaca


* Performance do artista Adalton Baía
Dia 26/10/19
Horário: 17h
Local: Margens do Igarapé dentro do Museu Sacaca


* Performance A.b.i.u
Performer: Naldo Martins
Dia 31/10/19
Horário: 15h30
Local: Área interna do Museu Sacaca

Realeza de Xangô Fogaréu da Manhã
Concepção: Wellington Dias
Performers: Wellington Dias, Rayane Penha, Napoleão Guedes, Natália Lobo, Sereia Caranguejo, Luan Macêdo, Adalton Baía 
Dia 01/11/19
Horário: 04h00 às 06h00
Local: Ao redor do Museu Sacaca


* Gurufim do Passado Morto
Concepção: Rodrigo Abreu
Performers: Luan Macêdo, Sereia Caranguejo, Natália Lobo, Napoleão Guedes e Wellington Dias
Dia 01/11/19
Horário: 23h00
Local: Em frente ao Museu Sacaca


Cine Catraia
Aos Sábados no Auditório do Museu

Cine Clube com exibição de curtas, médias e longa metragens de cineastas amapaenses e de outros estados da amazônia. Dias 12, 19 e 26 de outubro/2019 de 15h00 às 17h00 no Espaço Multimídia do Museu Sacaca. Curadoria: Rayane Penha e Wellington Dias


Oficinas Artísticas
Aos Domingos na Maloca do Museu

* Criação de Zine (com Luan Macêdo, Sereia Caranguejo, Napoleão Guedes e Natália Lobo)

A partir da visitação da exposição TECNO BARCA III os participantes da oficina criarão zines mesclando aspectos afetivos, questionamentos e diálogos com as obras e processos artísticos expostos no Museu.

Dia: 20/10/19
Horário: 14h00 às 17h00


* Construção de Móbiles (com Luah Sereia Caranguejo, Napoleão Guedes e Natália Lobo)

Inicia com uma caminhada da orla de Macapá até o Museu Sacaca, onde os participantes coletarão materiais descartados pelas ruas para serem transformados em móbiles coletivos e individuais que integrarão a exposição TECNO BARCA III.

Dia: 27/10/19
Horário: 14h00 às 17h00



Realização: Frêmito Teatro

Coordenação Geral: Wellington Dias

Programação Visual: Otávio Oscar

Fotos: Ítala Isis, Luan Macêdo, Ierê Papá, Thales Lima e Wellington Dias

Produção Executiva: Adalton Baía, Gabriel Costa, Ierê Papá, Luan Macêdo, Sereia Caranguejo, Natália Lobo, Napoleão Guedes, Rayane Penha e Wellington Dias

Curadoria: Adalton Baía, Bia Medeiros, David Limaverde, Dig Ferreira, Ierê Papá, Ítala Ísis, Luan Macêdo, Sereia Caranguejo, Natália Lobo, Napoleão Guedes, Rayane Penha, Renato Vallone, Rodrigo Abreu, Sarah Marques e Wellington Dias

CONVITE AO REALIZADORES AUDIOVISUAIS AMAZÔNICOS PARA CINE CATRAIA









O CINE CATRAIA convida a todxs xs cineastas da Amazônia que queiram inscrever seus filmes (curta, média e longa metragem) na seleção da programação de nosso cine clube que ocorrerá gratuitamente todos os sábados de outubro/2019 no Auditório do Museu Sacaca, em Macapá (AP) como programação integrante da Exposição Multimídia Itinerante TECNO BARCA III.

Curadoria: Rayane Penha e Wellington Dias

Período de Inscrição: 26/09 a 05/10/19

Divulgação dos filmes selecionados: 07/10/19

Inscrições no link: 

+Informações:Fone/Whatsapp (96) 99183-0013/ 98107-1972

EXPOSIÇÃO ITINERANTE EM PROCESSO- TECNO BARCA III - NA CASA VIVA 197- SÃO PAULO/SP







A EXPOSIÇÃO itinerante em processo TECNO BARCA III é um primeiro compartilhamento dos trabalhos desenvolvidos na RESIDÊNCIA ARTÍSTICA de 12 dias - 19 a 30 de julho de 2019 - no Arquipélago do BAILIQUE, no litoral do AMAPÁ. Sediada na Vila Progresso a residência teve suas ações estendidas para outras 6 comunidades: Jaranduba, Buritizal, Igarapé do Meio, Carneiro, São Pedro e Arraiol.

Durante este período xs artistas Wellington Dias, Luan Macêdo, Luah Pedro, Natália Lobo, David Limaverde, Ítala Isis, Bia Medeiros, Ierê Papá, Dig Ferreira, Rodrigo Abreu, Sarah Marques, Adalton Baia, Rayane Raiz Penha, Renato Vallone, Despre Conceituosamente, Raphael Brito investigaram e intercambiaram seus processos de criação em convivência com xs moradores das comunidades ribeirinhas.

A residência foi finalizada com uma Mostra de Artes Itinerante dos trabalhos artísticos dentro de uma embarcação local que visitou as comunidades aonde os trabalhos foram desenvolvidos.

Vem passar o DOMINGO com a gente, COMER e TOMAR um negocinho, enquanto a gente compartilha um pouco do que foi essa experiência babado.

Coordenação de Produção: Dig Ferreira, Ierê Papá, Rodrigo Abreu e Wellington Dias.


SERVIÇO

DIA: 25 DE AGOSTO DE 2019

HORÁRIO: 14h00 às 21h00

LOCAL: CASA VIVA 197-Rua Doutor Álvaro Alvim, 197-Vila Mariana-São Paulo-SP

ENTRADA GRATUITA

#TecnoBarca3
#BailiqueAP
#TecnoBarca2019
#ArquipélagodoBailiqueAP
#CasaViva197

quarta-feira, 17 de julho de 2019

ALÔ ALÔ GALERA, VAMOS EMBARCAR! Conheça os artistas e suas propostas para o TECNO BARCA III





Hoje, dia 18 de Julho de 2019, embarcaremos rumo ao Arquipélago do Bailique para a resdência coletiva do projeto TECNO BARCA.

Em sua terceira edição, o projeto faz retornar artistas das duas primeiras edições, e leva novos artistas para sua primeira experiência no Bailique.

Conheça um pouco mais do perfil e das propostas de cada artista, segundo eles próprios:




BIA MEDEIROS (RJ)
mbmcorpos@gmail.com



sugere/solicita roupa vermelha
sugere levar livros para doar

sou professora doutora, artista da fuleragem, escritora, crítica de arte e/ou fuleragem. sou coordenadora do Grupo Corpos Informáticos (28 Anos). A maior parte de meu trabalho não é meu, é a/ante/até/após/com/contra/de/desde/em/entre/para/per/perante/pelo grupo. 
desenvolvo conceito divertidos: Mar(ia-sem-ver)gonha, prónoia, (de)composição urbana, lance, fuleragem, volução… 
Links:
www.corpos.org
www.performancecorpopolitica.net (contém material sobre os 8 eventos Performance Corpo Política que organizamos) 
www.grafiasdebiamedeiros.blogspot.com.br
vimeo.com/corpos

PROPOSTA PARA O TECNOBARCA III

não tenho proposta fixa. pretendo ouvir/ver/trocar e a partir daí ver o que rola. tenho algumas fuleragens que sempre re-faço, pode ser. também adoro desenhar com tintas orgânicas. meu último trabalho pessoal foi CRAJIRU sobre heineken. Crajiru descobri viajando pelo Tapajós/Arapiuns.






DAVID LIMAVERDE (CE)
david@homeofparticipation.art

Sou arte-educador, artista participativo, pesquisador e membro dos coletivos Home of Participation e OT301, em Amsterdã. De Fortaleza e vivendo nos Países Baixos, trabalho com metodologias de arte participativa com grupos em conflito, risco e para engajamento social e político. Interesso-me pelo compartilhamento da autoria, performance participativa, cartografia, pedagogia crítica, como também pelo cuidado comunitário, afeto e hospitalidade como ferramenta de transformação social.

PROPOSTA PARA O TECNO BARCA III

Minha proposta é composta de 3 ações: 
1) Mensagem na garrafa: uma pesquisa participativa cartográfica com crianças, tendo uma garrafa como dispositivo para entender o imaginário coletivo do arquipélago. 

2) Biblioteca humana (ou viva): um ou dois encontros na escola (ou praça ou barco) em que eu e colegas voluntários compartilham histórias pessoais e se disponibilizam para que a comunidade faça quaisquer perguntas. 

3) Treinamento em Teatro Fórum com um grupo de jovem do Bailique afim de construir uma peça para compartilhar com a comunidade.





DIG FERREIRA (DF/SP)
desenhoregistro@gmail.com


Dig Ferreira Ilustrador. Graduado em Design de Interiores pelo Instituto Europeu de Design. Seu trabalho como artista visual, tem como base três pilares. 
O primeiro deles é o #DesenhoRegistro, uma forma de eternizar momentos importantes através do desenho, em uma linguagem que mistura a observação, sentimentos e emoções. Realizado dentro de diferentes contextos, o desenho vai além do registro e se torna uma ferramenta de investigação social, humana e das relações dentro de lugares diversos como as ruas, praças, parques, festas, concertos musicais, manifestações, etc.
O segundo pilar é o grupo de estudos #EuNaoSeiDesenhar, que direciona o desenho para o nicho da educação, usando essa ferramenta como fonte de autoconhecimento e transformação no mundo. Assim, o grupo de estudos/investigação que trabalha com vivências tem vários formatos de encontros, que vão de vivências abertas e gratuitas até grupos fechados em centros de reabilitações e vivências individuais, sempre com a intenção de usar o desenho como uma forma de prática terapêutica e de atenção e meditação.
O terceiro pilar é a #GaleriaMóvel. Uma das maiores inspirações para Dig é trabalhar na rua e estimular o diálogo entre as pessoas. Improvisando pequenas instalações com seus trabalhos, ele cria galerias a céu aberto por onde passa, trazendo mais vida e cor para as cidades e estimulando o diálogo e a troca.

PROPOSTA PARA O TECNO BARCA III

- Documentar  com o #DesenhoRegistro as comunidades ribeirinhas do Arquipélago do Bailique através da convivência junto aos moradores. 

- Desenvolver com as comunidades a oficina de desenho #EuNaoSeiDesenhar durante 02 dias e no máximo 4 encontros




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IERÊ PAPÁ (SP)
exuparafuso@gmail.com


Ierê Papá é mestrando no programa de pós-graduação em Comunicação e Semiótica da PUC/SP. Sua pesquisa tem foco na sexualidade como um dos “teatros políticos” do contexto neocolonial brasileiro que policiam e conduzem corpos para uma vida sem valor algum. 


PROPOSTA PARA O TECNO BARCA III

Está interessado em mapear o erótico da ilha, entendendo o Bailique como uma zona indeterminada entre o fim e o começo.
Uma caminhada coletiva com alguns procedimentos para mapear o erótico da ilha. Vamos usar os celulares para fotografar, cadernos e lápis. 

*Vontade: gravar um video naquela praia de lama (movediça). Programa: Os performers (nus ou não- vamos pensar) encontram um lugar mais ou menos distantes entre si para pausar e ficar de pé. O câmera trans se posiciona a fim de enquadrar todos os performers, apertar o rec e segurar o tripé. A gravação segue até onde for possível para todos não se mover. (não sei se as instruções são mesmo essas- vou testar no local). 
Inspiração/motivação: https://www.youtube.com/watch?v=1hw4E-iGKQQ



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ÍTALA ISIS (BA)

Artista, pesquisadora e educadora; doutoranda em Arte e Cultura Contemporânea no PPGARTES\UERJ; mestra em Estudos Contemporâneos das Artes pelo PPGCA\UFF; bacharel em Gravura e licenciada em Artes Plásticas pela Escola de Belas Artes - UFRJ; foi artista e educadora em diversos espaços de arte e cultura formais e não formais. Participou do Movimento Cidades (in)Visíveis, colaborando com a realização de diversas ações em espaços públicos de cidades brasileiras e do Reino Unido. Suas áreas de interesse concentram-se nas relações entre corpo, errância, política e cidade.

PROPOSTA PARA O TECNO BARCA III

Viver Bailique
A ação consiste em bordar e costurar testemunhos de vida na superfície de um tecido de algodão. Esses testemunhos serão reunidos a partir do convite feito a moradores e moradoras para que desenhem e bordem suas linhas da vida com três pontos importantes: um no passado, outro no presente e outro no futuro. Simultaneamente, bordarei minhas vivências no período. Os convites, abertos a homens, mulheres e crianças de qualquer idade, não têm a intenção de ensinar nada. Trata-se de conviver, conversar e compartilhar o espaço do tecido.
No momento da exposição, o tecido será apresentado com as inscrições feitas ao longo dos dias, podendo ainda acontecer outras inscrições no decorrer do período de exposição. Além do tecido, serão apresentados alguns registros previamente selecionados do percurso.






LUAN MACÊDO (AP)
duan_ap@hotmail.com

Captador de som e assistente audiovisual


Licenciado em História pela Universidade Vale do Acaraú - UVA, Produtor Cultural, Cenotécnico, Fotógrafo, Editor de Imagens e Membro Voluntário da iniciativa cultural Liberdade ao Rock.



LUAN SEREIA CARANGUEJO (AP)
luanpedrodias@gmail.com


Acadêmico de Licenciatura em Artes Visuais, está sempre entre a água, as cores e sabores, faz do seu corpo+produção+imagem com o uso da performance, desenho, pintura, escrita e outras vertentes, imagina-se e mistura-se com suas feituras beirando o lúdico, dando vida a outros objetos que são parte do corpo e estão conectados a sua realidade/pensamento/lugar de fala acerca das noções que carrega sobre estética atreladas a sociedade que vivemos.

PROPOSTAS PARA O TECNO BARCA III

Oficinas (QUEM QUISER É SÓ CHEGAR):

Proposta 1
Nome: Se enxergando em colagens.
Público: Crianças
Ação: A partir de conversas sobre brincadeiras, desenhos e histórias que aconteceram com as crianças ou com conhecidos, pediremos a elas que desenhem, façam colagens e/ou escrevam em papéis imagens dos acontecimentos e falem se assim quiserem sobre seus desenhos, assim scannearemos as imagens e após isso colaremos juntos com os criadores como lambes em algum lugar que as possamos e as crianças quiserem.
Material: Papéis, lápis de cores, tintas, revistas, tesouras, canetinhas, cola branca, cola bastão, cola  para lambe e rolos.

Proposta 2
Nome: Boneca, o que fala e como se relaciona?
Público: Jovens
Ação: Conversaremos sobre cultura visual, linguagem corporal e perguntando sobre como os mesmos vêem os seus corpos, falando sobre as marcas e desejos desses corpos e suas relações com os próximos, fazendo-os pensar como os mesmos se relacionam em grupos e no meio social que vivem, assim buscando expressar o seu eu, fazer produções em formatos de zines e relacionando/mesclando as produções de uns com os outros.
Material: Papéis, lápis de cores, tintas, revistas, tesouras, canetinhas, cola branca, cola bastão.



Foto: Ana Lages


NATÁLIA LOBO (AP)
nataliabrazao1@gmail.com

Artista visual, acadêmica do curso de Licenciatura em Artes Visuais pela Universidade Federal do Amapá, atuo na área de arte contemporânea, principalmente com a performance arte, mas realizando também intervenções com outras linguagens. Em meus trabalhos investigo das violências mais sutis às mais visíveis, gênero e relações de poder, sempre partindo de experiências pessoais. Sou um corpo sapatão amazônida que se encontra em uma jornada de mergulhos constantes. Acredito nas potencialidades e nos diálogos de aproximações que a arte permite. 

PROPOSTA PARA O TECNO BARCA II

Oficina: Mapas afetivos com as mulheres do arquipélago
Como uma mana que vive no norte me preocupo que o movimento feminista seja restrito 
à apenas uma categoria de mulheres ou que fique somente dentro dos muros da universidade. Entendendo que existe uma pluralidade de mulheres com vivências diversas, proponho o uso dos mapas afetivos em coletivo como forma de alcance dos interesses, memórias e desejos das manas do Arquipélago do Bailique para si e para sua comunidade. Após a realização dos mapas e a partir do que foi conversado durante o processo, serão sugeridas intervenções com o uso de bandeirolas de açaí e possíveis fotos-performances nos lugares de afeto. 





NAPOLEÃO GUEDES (AP)
libree.napoleao@gmail.com

Napoleão Guedes _é antes de tudo um corpo que se ver na fronteira do social. Um artista-estudante de licenciatura em artes visuais (UNIFAP) que encontrou na performance-arte vias de comunicação e comunhão crítica  com outro e consigo mesmo. Desde muito cedo (infância) vive um processo de desterro que busca por narrativas e práticas outras  que possam vim a dizer dos seus corpos-descendentes soterrados pela colonização. Suas produções nascem da inquietação-dores-solidões que querem gritar algo ainda abstrato para o próprio artista... Sua poucas produções buscam por um bom debate com as margens das cidades, dos rios e das matas. 

PROPOSTA PARA O TECNO BARCA III

Estarei construindo ou atando-amarrando-estendendo-ligando - linhas de intensidades sobres os restos deixados-destroços-ruínas-corpos nas margens-paisagem do Bailique _ penso em três processos:
1º Processo _ construir uma zona temporária com linhas-fios-cordas _ uma casa-palafita-ponte nas margens do rio
2º Processo _ deixar que a estrutura sofram com o tempo das marés-força das águas
3º Processo "flutuante"  registrar tudo que for possível em vídeo-foto que possibilite uma narrativa visual-poética-vir... Tudo em aberto _ [processo aberto] 






RAPHAEL BRITO  (MA)

raphaelbryto@gmail.com

Coordenação de produção executiva do TECNO BARCA III


Ator e Performer. Professor do Curso de Teatro da UNIFAP. Mestre em Artes, subárea Teatro, pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Graduado em Teatro Licenciatura pela Universidade Federal do Maranhão (UFMA). Integrante do Frêmito Teatro (AP)  e  Núcleo de Pesquisas Teatrais Rascunho (MA).





RAYANE PENHA (AP)
rayane.trabalho@gmail.com

Acadêmica de Jornalismo da Universidade Federal do Amapá. Desenvolvimento de pesquisa na linha de tecnologia da informação, pela Universidade Federal do Amapá e pela FAPEAP, Fundação de amparo à pesquisa do estado do Amapá, linha de pesquisa acadêmica em jornalismo literário e semiótica.  Realizadora audiovisual amapaense, experiência em ministrar oficinas de audiovisual, especialidade em desenvolver roteiros para projetos audiovisuais, uma dxs idealizadores e organizadores do CINE CATRAIA projeto de cine clube itinerante no arquipélago do Bailique/AP. Coordenadora do projeto de Jornalismo Investigativo do Fundo Brasil de Direitos Humanos no Amapá.

PROPOSTA PARA O TECNO BARCA III

O Bailique é meu portal de renascimento neste plano do universo, desde a primeira vez que fui, as idas surgiram na minha vida como no momento exato de necessidade de viver e reviver este lugar. O reencontro com o Well (idealizador do TECNO BARCA) nesta vida foi o caminho para esse lugar que me transmite magia e como boa cabocla nortista, aqui tem muita visagem para ser cético. 
A minha proposta é vivenciar essa comunidade, é uma troca de experiência entre as minhas vivências enquanto realizadora e as deles como moradores dessas comunidades. Pretendo realizar o documentário do projeto TECNOBARCA III registrando o trabalho dos artistas e o cotidiano das comunidades. Realização do CINE CATRAIA II projeto de cine clube itinerante no arquipélago, junto dos artista Wellington Dias e Renato Vallone, também idealizadores e realizadores do projeto.  


RENATO VALLONE (RJ)
rsilvallone@gmail.com

Montador e realizador no cinema brasileiro a um pouco mais de uma década, sai da baixada fluminense do Rio de Janeiro interessado em ocupar politicamente com sua estética na montagem (e seu estilo de filmar) os filmes os quais trabalha, quase sempre oriundos dos centros dominantes. Com isso reflete sobre os espaços sociais e a organização do trabalho no audiovisual, não só como cineasta atuante, autoral, mas também como professor de escolas de cinema e cursos por cidades brasileiras e países latino-americanos.

PROPOSTA PARA O TECNO BARCA III

Tranz-cinema: Criação de um filme curta metragem em diálogo e convergência com os trabalhos dos artistas Luan Sereia Caranguejo e Wellington Dias, através de ideias sobre estruturas suscetíveis a destruição. 

Cinema Expandido: Acesso virtual, para moradores das comunidades, a outras realidades de dentro do barco-galeria através de óculos VR (filmes em 360º e 3D)**
Curadoria e realização do Cine Catraia II - Cineclube fluvial-itinerante por comunidades do Bailique, ao lado de Wellington Dias e Rayane Penha. 





Foto: Samara Niemeyer


RODRIGO ABREU (RJ/SP)
digabreu@gmail.com


Rodrigo Abreu é bicha ativista e arte educador, desenvolve trabalhos como diretor de arte e performer. É educador do núcleo de Direção de Arte do Instituto Criar, trabalhando com jovens das periferias de São Paulo. É formado pela Escola Técnica Pública de Teatro Martins Pena e Bacharelado no curso de Interpretação da Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO), integrou por cinco anos o coletivo de performance Heróis do Cotidiano e o coletivo artivista interseccional - lgbtia+, negros, pcds, pessoas vivendo com hiv, mulheres, idosos - A Revolta da Lâmpada. Idealiza, realiza e fomenta projetos que celebram arte como canal de revolução dos afetos, arte como ritual de autoconhecimento e de relação com o outro.

PROPOSTA PARA O TECNO BARCA III



Mergulho no Bailique
Sinto que depois de anos desejando essa experiência/vivência na Tecnobarca, o universo em sua sabedoria velha, me possibilitou essa ida em um momento muito preciso de descoberta de minhas raízes e resgate de minha ancestralidade miscigenada, afrodescendente e indígena. Vou até o bailique aprender, compartilhar, reencontrar, realinhar, transmutar. 
Desejo chegar nessas terras e águas destituído ao máximo de uma visão antropológica e/ou artisticamente colonizada. Cruzar as forças dos orixás da natureza que me regem com mais consciência há tanto tempo, com as divindades que por ali tiverem disposta a comigo dialogar. Seja pela troca oral com os que ali residem, seja pela troca energética, quântica, que tb habita por lá. Canais aberto para mover tudo e ver além. Estou indo enriquecer-me com a troca de outras e novas vivências, para vivenciar momentos íntimos de troca relacional, visando desenvolvimento de trabalhos artísticos embasados no respeito as diversidades, no afeto e na espiritualidade. 



SARAH MARQUES (MG)
sarahmd4@hotmail.com

Sou Sarah, aquariana, mineira, caseira, gosto de tomar café e comer pão de queijo. Moro em Salvador e atualmente investigo ações participativas na América Latina, acreditando na participação como possível forma de liberar o inconsciente colonial por meio de ações que engendram poéticas e, assim, deflagram aesthesis decoloniais. Sou formada em artes cênicas e mestre em arte visuais, atualmente desenvolvo minha pesquisa no Programa de Pós-Graduação em Artes Cênicas da UFBA, com orientação da prof. Ivani Santana.

PROPOSTA PARA TECNO BARCA III
Há algum tempo chama-me atenção a performatividade dos processos de projeção, edificação, rejunte, desgaste, reforma, ruína, remendo, abandono e restauro. Nesse sentido, guiou-me o conceito de ‘restauro performativo’ na elaboração de invenções poéticas que articulassem reflexões nesta dimensão. No Bailique, a dinâmica de construção, erosão e abandono provocam o desejo de trabalhar com uma noção motora, a de ‘remendos poéticos’, na relação com antigas moradias e em diálogo com seus antigos moradores.




THALES LIMA (AP)
@thaleslimas

Fotógrafo do TECNO BARCA III
Acadêmico de Jornalismo da UNIFAP e fotógrafo. Busco retratar nas minhas fotografias a cultura e as vivências do Amapá. Atualmente, realizo um trabalho de documentação através de fotografias do Marabaixo, maior manifestação cultural do Amapá e patrimônio do estado. Estou construindo em fase inicial um projeto de documentário audiovisual sobre as lendas do Amapá contado pelos moradores locais dos interiores do estado.





WELLINGTON DIAS (AP)
wellingtondias2206@gmail.com
Artista amapaense interessado no trânsito entre linguagens cênicas e performativas. Ator, diretor teatral, professor e produtor cultural. Integrante do Frêmito Teatro e Bando Filhotes de Leão, com fascinação pelo agrupamento de pessoas, artes do corpo-voz, intersecções estéticas, produções colaborativas e diálogos transversais. Coordenador geral do TECNO BARCA desde sua criação em 2012. PROPOSTA PARA O TECNO BARCA III

Investigação de atravessamentos entre Teatro e Cinema com Renato Vallone e Luan Sereia Caranguejo para criação de um curta metragem no Bailique a partir dos desmoronamentos de terras e casas pela força/ fluxo da maré do rio amazonas. Realização de Cine Catraia II - cine clube em escolas e espaços públicos nas comunidades do Bailique em parceria com Rayane Penha e Renato Vallone